lundi 14 mai 2012

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Cartilha do Programa Xadrez nas Escolas

 

A Cartilha do Programa Xadrez nas Escolas, ou simplesmente Cartilha de Xadrez, é um manual publicado pela Secretaria Nacional de Esporte Educacional (SNEE) do Ministério do Esporte brasileiro em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para o desenvolvimento do xadrez escolar por meio do Programa Xadrez nas Escolas.
A cartilha de xadrez é distribuída em escolas públicas e ONGs parceiras do projeto. A primeira tiragem (2007) foi de duzentos mil exemplares ao custo unitário de R$ 0,80, distribuídos em 6,7 mil entidades. Mais de 6,9 milhões de estudantes tiveram acesso à cartilha que foi elaborada pelos mestres enxadristas Antônio Villar, Sandro Heleno, Antônio Bento e Adriano Valle. Com o objetivo de colaborar com o ensino e com a disseminação da modalidade, os autores abriram mão dos seus direitos autorais. A Cartilha do Xadrez tem nove páginas e é disponibilizada no portal do Ministério do Esporte. As escolas que receberam a cartilha já tinham sido contempladas com o conjunto de xadrez, que inclui tabuleiro e peças oficiais, confeccionado pela Associação Cultural Jacuipense, parceira gestora do Programa Pintando a Cidadania, localizada em Conceição do Jacuípe.[1]
O MEC publicou ainda uma outra cartilha de xadrez mais completa, com 32 páginas, trazendo, além das regras básicas, a história do enxadrismo, princípios práticos e conselhos éticos, sistema de notação, partidas consagradas e mais de cem exercícios para os iniciantes.[2]


Governo distribui cartilhas para alunos aprenderem a jogar xadrez

O Ministério do Esporte, em parceria com o Ministério da Educação, lança no próximo mês, a Cartilha do Xadrez. Com tiragem de 200 mil exemplares ela será distribuída em 4,5 mil unidades dos programas Xadrez nas Escolas e Segundo Tempo, distribuídos nas escolas públicas e núcleos de Ong's parceiras. Mais de 1,5 milhão de estudantes terão acesso ao manual elaborado pelo Ministério do Esporte, por meio da atuação de mestres enxadristas Antônio Villar, Sandro Heleno, Antonio Bento e Adriano Valle. Com o objetivo de colaborar com o ensino e com a disseminação da modalidade, os autores abriram mão dos seus direitos autorais.
Ao MEC coube a parte da impressão. A nova Cartilha do Xadrez tem 32 páginas e é mais completa que a cartilha virtual, de nove páginas, que foi disponibilizada ano passado no portal do Ministério do Esporte. O novo material traz regras básicas, partidas consagradas, princípios práticos e conselhos éticos. História do esporte e mais de 100 exercícios para que os aprendizes possam conhecer as mais diferentes formas de jogar e vencer.
Outro importante item que consta na cartilha é a notação. Trata-se da linguagem mundial do xadrez que permite que ele seja o único esporte que pode ser jogado de forma presencial ou não. As partidas podem acontecer também por correspondência, telefone, internet, radio, telex e fax entre jogadores de diferentes faixas etárias - com deficiências os não - sem distinção de categorias. “Graças a notação do xadrez, uma criança brasileira pode jogar com outra chinesa normalmente sem que ambas falem o mesmo idioma”, ensina Antônio Villar.
Ao ter acesso a cartilha os jovens aprendem a movimentar as peças do jogo. Eles aprenderão que o rei, a dama, o cavalo, a torre, o peão e o bispo podem capturar peças do oponente e conseguir realizar o xeque-mate no rei adversário, onde se finaliza a partida.
De acordo com Sólon Pereira, coordenador do Xadrez nas Escolas, o xadrez exerce um papel socializador dentro e fora da escola. Entre os benefícios nomeados pelo técnico está o aumento da capacidade de memorização e o desenvolvimento do raciocínio lógico. “Para crianças e adolescentes essas melhorias refletem diretamente no rendimento escolar do aluno que aprende, principalmente, a arte da concentração, na hora de desempenhar as tarefas escolares”, disse.



Não é visivel a leitura do texto, em sintese refere que em alguns países como Brasil e Espanha a prática do Xadrez faz parte do currículo nas escolas de uma foma geral,toda a gente conhece a dinâmica dos nossos vizinhos Ibéricos nesta área...
Competições inter-escolas através da Internet potenciam a interacção do jogo mundialmente.
Entre outras coisas, este artigo afirma o seguinte: "Muitos são os estudos científicos que comprovam os benefícios da prática do Xadrez quer pelas crianças, quer pelos mais velhos... estimula o acto de reflectir antes de agir, desenvolve pensamento abstracto, ensina a responsabilidade dos próprios actos!
Jorge Antão, actual Presidente da Federação Portuguesa de Xadrez, defende que o Xadrez é educação, cultura e desporto.
No passado dia 10 de Maio foi assinado protocolo entre FPX e o Ministério da Educação, incluindo o xadrez como mais uma modalidade de desporto escolar.


 A atividade proporciona não apenas mais uma opção de lazer, mas a possibilidade de valorizar o raciocínio através de um exercício lúdico. Desde 2008, a Prefeitura Municipal de Boa Esperança e a Secretaria Municipal de Educação, com a colaboração voluntária do Vereador Juarez Moreira, vêm desenvolvendo um Projeto de Aulas Xadrez em escolas do Município.
A implantação começou nas Escolas Municipais Sinhá Leite (Costas) e Prefeito José Lourenço (Mata), porém a falta de material era um obstáculo que atrasava o aprendizado.
Por coincidência, a Secretaria Municipal de Educação, na pessoa da Senhora Dalma Barbosa Faria, havia conseguido em dezembro de 2011, de uma organização da Sociedade Civil de Interesse Público, “Instituto Cidade”, de Juiz de Fora, a doação de caixas de Jogos de Damas e Xadrez. Esta doação supre a necessidade de todas as Escolas Municipais e também das Escolas Estaduais, uma vez que já era meta da Secretária, a inclusão do jogo de xadrez nas Escolas Municipais neste ano de 2012.
“Iniciamos o projeto de xadrez na escola, pois entendemos que esta atividade proporciona não apenas mais uma opção de lazer, mas a possibilidade de valorizar o raciocínio através de um exercício lúdico. O aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem as seguintes habilidades: a memória; a atenção e a concentração; o julgamento e o planejamento; a vontade de vencer, a paciência e o autocontrole; a lógica matemática e o raciocínio. Iniciamos as aulas, de maneira sistemática na Escola Municipal “Vovó Valdete”. A intenção é, além da implantação em todas as escolas do município, em breve realizar o primeiro torneio de Xadrez escolar”, relata Juarez.
Gabriel Rios de Miranda, 11 anos, aluno da Escola Municipal “Vovó Valdete”, conta que as aulas de Xadrez foram ótimas para o seu raciocínio: “ Gosto do Xadrez porque este jogo me faz pensar melhor. Tenho certeza que meus colegas também estão adorando”, conta.
O Rotary Clube de Boa Esperança também é parceiro nesse projeto.


 http://jornal-correiodenoticias.blogspot.fr/2010_10_06_archive.html
A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), realiza na manhã desta quinta-feira, dia 7, na Escola Municipal Vereador Paulo Basílio de Oliveira, no bairro Vila Nova, o Campeonato de Xadrez da Rede Municipal de Ensino. São esperados cerca de 300 alunos que fazem parte do Projeto ”Xadrez nas Escolas”. Segundo o prefeito Zé Renato, o município tem investido em opções de lazer que sejam aliadas ao conhecimento e o desenvolvimento humano dos alunos.
- Nós queremos proporcionar um ensino de qualidade não só pelas matérias curriculares, mas também por essas atividades extras que contribuem no desenvolvimento humano e social dessas crianças – disse.
O projeto “Xadrez nas Escolas” completou cinco anos em 2010 e é realizado em 12 escolas, atendendo cerca de três mil alunos. A faixa etária do projeto é de crianças e adolescentes com idades entre 6 e 16 anos, estudantes de escolas da rede municipal. Mas nas Escolas Doméstica Cecília Monteiro de Barros e Municipal Henrique Zamith existe um projeto piloto de implantação do xadrez para as crianças de 4 a 6 anos.
O campeonato foi dividido em seis categorias. No período da manhã, serão as categorias “A” (4 a 6 anos), “B” ( 6 a 8 anos) e “C” (8 a 10 anos) e na parte da tarde, “D” (10 a 12 anos), “E” (12 a 14 anos) e “F” (14 a 16 anos). Todos os alunos participarão em horário de contraturno, ou seja, quem estuda de manhã participa à tarde e vice-versa. Os vencedores receberão troféus e medalhas.
De acordo com o assessor de Educação Física da SME, Ricardo Rosas, o objetivo do evento é popularizar o jogo e mostrar que além da contribuição educacional relatada por pais e educadores, o xadrez quer aproximar as pessoas e minimizar diferenças. “Esse projeto de xadrez tem nos encantado muito, é o projeto que nos dá mais respostas positivas. O esporte tem se tornado uma febre nas escolas e esperamos que esse número de participantes aumente ainda mais porque os pais e professores estão notando como o desempenho do aluno tem melhorado e isso vai contribuiur na vida adulta dele também e na sociabilização – disse o assessor, lembrando que alguns alunos são tão dedicados que ganham até dos instrutores.
Os participantes contam com quatro aulas de xadrez por semana e além desse treinamento, o projeto tem levado o xadrez gigante, com peças que medem cerca de 50 centímetros, a todas as escolas da rede municipal, às quintas-feiras, com a finalidade de popularizar o esporte e despertar interesse em outros alunos.

 A Prefeitura de Curitiba promoverá neste sábado (14) a primeira etapa do Desafio Xeque-Mate, de xadrez. O torneio vai reunir cerca de 500 estudantes de 39 escolas municipais para as partidas com início às 9h30, na Escola Municipal Bairro Novo do Caic Guilherme Lacerda Braga Sobrinho, no bairro Sítio Cercado.

"O xadrez contribui para a evolução do aprendizado de crianças e jovens da rede municipal", diz a secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag.  "O torneio é um grande momento de socialização dos estudantes".

O Desafio Xeque-Mate terá mais três etapas ao longo do ano, em 26 de maio, 29 de setembro e 10 de novembro. O projeto é uma parceria das secretarias municipais da Educação, do Esporte Lazer e Juventude e do Programa Comunidade Escola.

Desde o início da década de 90, o xadrez faz parte das atividades dos  estudantes da rede municipal. Atualmente, 3,5 mil estudantes das escolas municipais jogam xadrez em horário de contraturno escolar, nas escolas de educação integral ou no programa Comunidade Escola, nos fins de semana.



A história do xadrez no Brasil começou já na era colonial, chegando aqui pelas mãos dos próprios portugueses, sim, temos que agradecer a eles. Apesar de não ter registros do jogo nessa época acredita-se que fosse apenas mais um passatempo das classes de elite que com o tempo foi se expandindo e crescendo até chegar aos dias de hoje.
O primeiro livro sobre xadrez publicado no Brasil foi em 1850 com o nome de “Perfeito jogador de Xadrez ou Manual Completo desse jogo” organizado por Henrique Velloso d’Oliveira, sendo uma síntese dos melhores livros sobre xadrez da época. A primeira revista a publicar uma coluna de xadrez foi a “Ilustração Brasileira”, em 1876, teve uma duração de curtos 2 aninhos.



O primeiro clube de xadrez foi fundado em 1877 tendo como secretario o escritor Joaquim Maria Machado de Assis, o grande escritor de obras famosas como A Mão e a Luva, Dom Casmurro e Ressurreição, foi um dos melhores enxadristas do Brasil, de sua época.

O primeiro jogador brasileiro de renome internacional foi João Caldas Viana. Sua partida “imortal” de 1900, jogada contra Augusto Silvestre Paes de Barros, mereceu destaque no “Manual de Xadrez” de Emanuel Lasker.
Com a crescente pratica do xadrez em nosso querido país, foi fundada a Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) em 6 de novembro de 1924, que desde então, incentiva cada vez mais a pratica desse esporte, regulamenta e organiza campeonatos oficiais no Brasil. A CBX conta atualmente com cerca de 20 federações estaduais e diversos clubes e instituições associadas.
O primeiro campeonato brasileiro foi realizado em 1927 e foi vencido por João de Sousa, que não só foi o primeiríssimo campeão brasileiro como também foi o nosso principal enxadrista por quase quatro décadas – isso mesmo quarenta anos!! João de Sousa venceu a competição sete vezes.
Outros jogadores que merecem destaque são: Walter Oswaldo Cruz, Oswaldo Cruz Filho – estes dois são irmãos, e eu sei o que você está pensando: mas o que foi que os pais desses meninos colocaram no leite deles!! -, o gaúcho Henrique Costa Mecking – ele é só uma lenda do xadrez brasileiro -, o paranaense Jaime Sunyé Neto, o paulista Gilberto Milos Jr, o carioca Darcy Gustavo Lima, o gaúcho Giovanni Portilho Vescovi, o maranhense Rafael Duailibe Leitão e o paranaense Alexandr Hilário Takeda Fier.
No cenário feminino fizeram história no xadrez: Tatiana Ratcu, Joara Cháves, Jussara Chávez, Ruth Cardoso, Regina Ribeiro, Maria Cristina de Oliveira, Palas Atena Veloso, Paula Delai, Ligia de Carvalho, Ivone Moisés, Dora Castro e Taya Efermoff, entre outras notáveis.



Nos últimos anos tem havido um crescente interesse pela utilização do jogo de xadrez em contextos escolares, interesse este que na maioria das vezes se baseia na premissa que o estudo e a prática sistemática do xadrez podem auxiliar no desenvolvimento cognitivo do aluno, mais especificamente nas questões ligadas ao raciocínio lógico. Para exemplificar este interesse pedagógico no xadrez, vale a pena destacar três projetos em andamento no Brasil: um de âmbito municipal, outro estadual e outro federal.
Em Curitiba, a Secretaria Municipal da Educação possui, desde a década de 90, um programa de ensino de xadrez nas escolas que atende 90 das 168 escolas públicas municipais, proporcionando a prática do xadrez para 27.815 alunos*.
No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação mantém um projeto desde 1980 que atinge aproximadamente 300.000 crianças de 5a a 8a séries de 1.200 escolas**.
Em 2003, o Governo Federal, por intermédio dos Ministérios do Esporte e da Educação e em parceria com os Governos Estaduais, levou a experiência desenvolvida no Paraná para 4 capitais (Recife/PE, Belo Horizonte/MG, Campo Grande/MS, Teresina/PI) implantando um projeto piloto de xadrez em 39 escolas e buscando estabelecer os parâmetros para um projeto que atendesse todo o país. (BRASIL, 2004). Em 2006, o projeto atingiu aproximadamente 400.000 alunos de 1.250 escolas em 25 estados, ficando de fora apenas São Paulo e Brasília***.